Os Limonetes foram ao Dragão
A promessa estava feita e a alegria prometida,
O sonho pulava na imaginação daquelas crianças...
O real confundia-se com o imaginário de uma história por contar,
Ser estrela por um dia, e dar liberdade ao coração de poder voar.
Um dia passou e a notícia não chegava,
O carteiro desopilou e o telegrama não entregava...
Os putos começavam a desesperar sem saber o que fazer...
Seria como imaginar algo,
mas nunca ver para crer...
Mas tanto o sol se pôs e nasceu com a leve esperança,
Que um dia por entre o breu se reforçou a confiança...
Finalmente a ordem estava dada,
e a viagem planeada...
Os nossos pequenos heróis estavam mesmo da abalada...
Os putos saltaram numa estridente e contagiante alegria,
Como que acreditando que finalmente acontecia...
A "velha senhora"sorriu, e abriu os braços como sempre,
Encaminhando os meninos e as meninas, fazendo delas gente...
Depois de uma noite mal passada,
por um dia de certo tão ansiado...
O sol brilhou como nunca,
E a viagem começava...
Ele lá estava, imponente e belo.
Colorido e identificativo do orgulho de ser figueirense...
Afinal de contas,
os adultos não eram tão maus quanto isso,
De certo felizes, não faltaram ao compromisso...
A correria começava, por entre bancos á frente e atrás...
As educadoras orientavam de forma estridente,
sem saber se seriam capaz.
Os "Limonetes" sentaram-se e marcaram a sua posição em seu lugar,
Num ultimo adeus acenaram para fora,
Estava na hora de começar...
O autocarro roncou e de abalada partiu,
E num respirar fundo, a "catraiada" sorriu...
Quilómetros galgaram sorrindo e cantando,
tantas vezes olharam pelo dragão ansiando...
Corações verdes ao alto,
e ninguém poderia levar a mal...
"Limonetes" verdadeiros, no seu amor á Naval...
Por aqui já a "centenária"goleava,
Mas o raio da viagem nunca mais lá chegava...
Eis que uma estrada larga aparece,
e o encontro acontece...
O "dragão" imponente olha ao longe,
como que perguntando quem era aquela gente...
que destemida e alegre parecia,
e lhe surgia pela frente...
Aos "Limonetes"sorriu e acompanhou,
e de certo não barafustou...
Deu-lhes um cantinho de sonho,
e com eles cantou.
A criançada estava "louca",
de olhos vidrados e abertos...
Por entre tantos eram tão poucos,
mas que a Naval tinha como certos...
As equipas entravam em campo,
e as palmas entoaram...
Afinaram as vozes, e todo o jogo cantaram...
Por vezes perdiam o "tino" ao jogo,
como "estremecendo" por aquele encanto de gente buliçosa...
O barulho de um tamboril estrilho de uma corneta, os cânticos e silhuetas...
Mas mesmo perdendo eram elas as vedetas...
O jogou acabou...
e bem sei que muito haveria ainda por contar,
sem que antes mais alguma pitada se visse,
mesmo que com vontade de dormitar...
Entre a tristeza e alegria,
os dois sentimentos se entrelaçaram...
Não era aquele resultado que o limonete cria,
Mas nem por isso choraram...
O autocarro reiniciou a marcha,
como que mais leve e silencioso...
ser navalista é um estado alma,
Ser limonete é ser orgulhoso...
Orgulhoso de ser da figueira,
Por Tavarede amar a Naval,
sentir as raízes de uma maneira,
que ninguém pode levar a mal...
Por entre uma soneca e uma brincadeira,
lá se chegou ao fim da linha...
vislumbrou-se aquela ponte,
daquela cidade rainha...
Por fim...
Os nossos heróis regressaram ao quentinho das suas casas,
e antes de deitar tantas histórias tiveram que contar...
Os olhos piscaram e a almofada aconchegou,
Afinal de contas...
Aquele grande dia ainda não acabou.
E por mim espero que se repita por muitas mais vezes,
Porque percebo e sinto muito bem o que me faltou aqui completar,
na certeza porém que por tantas emoções vividas...
nunca este meu poema iria acabar...•
Dedico aos "Limonetes" estas 3 horas da minha vida, dedicada a um poema que vale o vale, na certeza pão? Porém que foi de coração que o fiz, por tão feliz ser quando uma criança também o é... sejam muito
felizes e amem sempre a nossa NAVAL 1º DE MAIO.
Custódio Nogueira da Cruz
A promessa estava feita e a alegria prometida,
O sonho pulava na imaginação daquelas crianças...
O real confundia-se com o imaginário de uma história por contar,
Ser estrela por um dia, e dar liberdade ao coração de poder voar.
Um dia passou e a notícia não chegava,
O carteiro desopilou e o telegrama não entregava...
Os putos começavam a desesperar sem saber o que fazer...
Seria como imaginar algo,
mas nunca ver para crer...
Mas tanto o sol se pôs e nasceu com a leve esperança,
Que um dia por entre o breu se reforçou a confiança...
Finalmente a ordem estava dada,
e a viagem planeada...
Os nossos pequenos heróis estavam mesmo da abalada...
Os putos saltaram numa estridente e contagiante alegria,
Como que acreditando que finalmente acontecia...
A "velha senhora"sorriu, e abriu os braços como sempre,
Encaminhando os meninos e as meninas, fazendo delas gente...
Depois de uma noite mal passada,
por um dia de certo tão ansiado...
O sol brilhou como nunca,
E a viagem começava...
Ele lá estava, imponente e belo.
Colorido e identificativo do orgulho de ser figueirense...
Afinal de contas,
os adultos não eram tão maus quanto isso,
De certo felizes, não faltaram ao compromisso...
A correria começava, por entre bancos á frente e atrás...
As educadoras orientavam de forma estridente,
sem saber se seriam capaz.
Os "Limonetes" sentaram-se e marcaram a sua posição em seu lugar,
Num ultimo adeus acenaram para fora,
Estava na hora de começar...
O autocarro roncou e de abalada partiu,
E num respirar fundo, a "catraiada" sorriu...
Quilómetros galgaram sorrindo e cantando,
tantas vezes olharam pelo dragão ansiando...
Corações verdes ao alto,
e ninguém poderia levar a mal...
"Limonetes" verdadeiros, no seu amor á Naval...
Por aqui já a "centenária"goleava,
Mas o raio da viagem nunca mais lá chegava...
Eis que uma estrada larga aparece,
e o encontro acontece...
O "dragão" imponente olha ao longe,
como que perguntando quem era aquela gente...
que destemida e alegre parecia,
e lhe surgia pela frente...
Aos "Limonetes"sorriu e acompanhou,
e de certo não barafustou...
Deu-lhes um cantinho de sonho,
e com eles cantou.
A criançada estava "louca",
de olhos vidrados e abertos...
Por entre tantos eram tão poucos,
mas que a Naval tinha como certos...
As equipas entravam em campo,
e as palmas entoaram...
Afinaram as vozes, e todo o jogo cantaram...
Por vezes perdiam o "tino" ao jogo,
como "estremecendo" por aquele encanto de gente buliçosa...
O barulho de um tamboril estrilho de uma corneta, os cânticos e silhuetas...
Mas mesmo perdendo eram elas as vedetas...
O jogou acabou...
e bem sei que muito haveria ainda por contar,
sem que antes mais alguma pitada se visse,
mesmo que com vontade de dormitar...
Entre a tristeza e alegria,
os dois sentimentos se entrelaçaram...
Não era aquele resultado que o limonete cria,
Mas nem por isso choraram...
O autocarro reiniciou a marcha,
como que mais leve e silencioso...
ser navalista é um estado alma,
Ser limonete é ser orgulhoso...
Orgulhoso de ser da figueira,
Por Tavarede amar a Naval,
sentir as raízes de uma maneira,
que ninguém pode levar a mal...
Por entre uma soneca e uma brincadeira,
lá se chegou ao fim da linha...
vislumbrou-se aquela ponte,
daquela cidade rainha...
Por fim...
Os nossos heróis regressaram ao quentinho das suas casas,
e antes de deitar tantas histórias tiveram que contar...
Os olhos piscaram e a almofada aconchegou,
Afinal de contas...
Aquele grande dia ainda não acabou.
E por mim espero que se repita por muitas mais vezes,
Porque percebo e sinto muito bem o que me faltou aqui completar,
na certeza porém que por tantas emoções vividas...
nunca este meu poema iria acabar...•
Dedico aos "Limonetes" estas 3 horas da minha vida, dedicada a um poema que vale o vale, na certeza pão? Porém que foi de coração que o fiz, por tão feliz ser quando uma criança também o é... sejam muito
felizes e amem sempre a nossa NAVAL 1º DE MAIO.
Custódio Nogueira da Cruz
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